O ponto de partida da edição de fevereiro da revista Valor Magazine são as relações bilaterais Portugal/Moçambique. Uma matéria que Joaquim Tobias Dai conhece bem. Além de administrador executivo da Asseco PST neste país africano, o nosso gestor é também vice-presidente da CCPM – Câmara de Comércio Portugal-Moçambique.
Em entrevista à publicação, o administrador destaca a transição digital que o país tem empreendido nos últimos anos. Apesar das contingências ao nível das infraestruturas disponíveis e do défice de formação inerente a um mercado emergente, o digital banking não para de acelerar. Na banca, explica, “somos um sujeito incontornável na evolução digital, com a passagem de cada vez mais serviços para plataformas digitais”, o que tem permitido também aumentar o índice de inclusão financeira.
Além do setor financeiro, as operadoras telefónicas, os media e os negócios de e-commerce têm sido os grandes transformadores digitais com impacto direto na vida diária dos cidadãos. Em regiões geográficas extensas, como é o caso, “a única forma de reduzir as distâncias é através dos meios digitais”.
No campo da formação, Joaquim Tobias Dai destaca o papel desempenhado nos últimos anos pela Asseco Academy, uma academia de formação especializada em tecnologias de informação, com especial enfoque nas soluções desenvolvidas pela Asseco PST. Graças ao seu trabalho, tem sido possível formar os profissionais de amanhã, dotando o mercado de técnicos de excelência e contribuindo, por esta via, para melhorar a performance do sistema financeiro.
Sobre o futuro fica uma palavra de esperança, na certeza de que na fase pós-pandemia nada será igual a antes. Como empresa tecnológica de base que somos, a Asseco PST rapidamente colocou os seus colaboradores em teletrabalho, um processo que no conjunto da sociedade moçambicana foi mais lento do que em Portugal. Mas, apesar de tudo, “desejamos que esta fase de emergência sanitária possa ser ultrapassada para voltarmos a interagir com os clientes como sempre fizemos”, conclui.