Seguimos a nossa vocação ou ajustamo-nos às expectativas?

Quando falamos de carreira, os percursos são numerosos, ou até mesmo inumeráveis, dada a infinidade de possibilidades. E de facto, quando uma viagem começa, qualquer que seja a profissão, é difícil, se não quase impossível, prever o destino final ou as várias etapas que serão concluídas, com relativo sucesso ou fracasso.

Previsibilidade de carreira ou adaptação contínua?

É verdade que, em muitas geografias, indústrias e especialidades, ocorrem percursos profissionais mais lineares previsíveis. Muitas vezes, encontramos o profissional que, formado na área financeira, desenvolve a sua carreira adquirindo cada vez mais conhecimentos e experiência na mesma. O mesmo podemos observar na engenharia, nas artes, nas ciências, na medicina, ou nos vários campos essenciais à nossa vida em comunidade. 

É também verdade que aqueles que trabalham na procura de talentos, na sua formação e desenvolvimento, salientam, em grande escala, previsibilidade de tais destinos. Na procura de responsabilidades financeiras: profissionais com experiência anterior na área (e de preferência no mesmo tipo de setor) e se não for pedir muito, mesmo numa empresa semelhante, concorrente e equivalente. Do mesmo modo, quando tentamos adaptar-nos às expectativas dos empregadores e das suas futuras equipas, o talento anteriormente medido em funções ou circunstâncias idênticas, reforçamos esta especialização. Sublinhamos essa vocação, se é que alguma vez existiu.

Porque nos especializamos?

Vale a pena refletir sobre isto: a prática das vocações ou a adaptação às expectativas. Termos uma vocação única é contrária à nossa própria essência enquanto espécie? Isto é, limitamo-nos às qualidades do nosso perfil ou estamos abertos a experimentar, testar, explorar, descobrir e complementar?

Curiosamente, por razões económicas e de eficiência, a necessidade de especialização funcionou. Agora perguntamos às pessoas e aos profissionais, multidisciplinaridade e requalificação, que muitas vezes passa por uma profunda e intensa adaptação, à vocação inicialmente formada e posteriormente desenvolvida pelo mercado. 

Conhecendo o nosso perfil, aprofundando este conhecimento, trabalhando nele, descobrindo-o, melhorando-o, desenvolvendo-o. De certa forma, aceitá-lo e ajustá-lo às expectativas que temos para a nossa viagem.

Perspetiva de Nuno Nogueira, People and Client Experience Director da Izertis Portugal

Nuno Nogueira, People & Client Experience Director, realça:

“Tendo já participado em assessments, reconheço, pela minha própria experiência, tais vantagens e desafios. E, tendo organizado vários, com centenas de profissionais, com diferentes graus de antiguidade e expectativas, compreendo as suas fraquezas e o seu potencial.

São uma ferramenta útil e versátil que, devidamente planeada, preparada e enquadrada, traz consigo um vasto leque de possibilidades de reflexão sobre o passado, o presente e o caminho futuro. Reflexão que, devidamente considerada e acompanhada por especialistas, contribui para a melhoria individual e, consequentemente, coletiva das equipas e organizações das quais estes profissionais fazem parte.

Deste modo, concluiremos também se temos praticado ou não vocações, e quanto ajustamos as nossas expectativas até agora, assim como quanto teremos de o fazer no futuro. Na prática, quanto e como temos investido no nosso percurso profissional e de vida.

Na Izertis potenciamos vocações

Na Izertis, além de contarmos com profissionais especializados nas mais diversas áreas de atuação, lideramos a mudança e potenciamos vocações.

Atualmente, mobilizamos até junto dos nossos clientes e mercado a ferramenta TeamEQ, de Gestão e Análise de Equipas, que aumenta o envolvimento, desempenho e resultados através de parâmetros como Confiança, Motivação, Objetivo, Compromisso, Eficácia, Harmonia, Bem-estar, Motivação e Satisfação.

Acreditamos ter as pessoas certas para cada desafio, e desenvolvemos as nossas equipas enquanto pessoas e profissionais, para que procurem diariamente alcançar o seu máximo potencial.

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