O Futuro das Infraestruturas Pelos Olhos da Fidelidade, ESPAP e Portugal Fintech

O Futuro das Infraestruturas, por Teresa Rosas Head of IT da Fidelidade e César Pestana Presidente da ESPAP, com João Freire de Andrade da Portugal Fintech a orientar e a moderar o Painel.

IDC Directions 2020: João Andrade (Portugal Fintech); César Pestana (Presidente da ESPAP); Teresa Rosas (Fidelidade)

Participaram no Painel Digital Leaders – Futuro das Infraestruturas, Teresa Rosas Head of IT da Fidelidade e César Pestana Presidente da ESPAP, com João Freire de Andrade da Portugal Fintech a orientar o Painel.

Após a sumária apresentação sobre o que consiste a Portugal Fintech, João Freire de Andrade lançou a questão que iria orientar a discussão entre os participantes «como é que podemos usar as capacidades que a infraestrutura nos dá para conseguirmos receber os inputs externos, que nos vão fazer acelerar e catalisar a própria digital transformation?».

Foi Teresa Rosas, Responsável pelo IT e área Digital da Fidelidade, quem deu início às apresentações sob o tema “O Futuro das Infraestruturas”, tendo começado por explicar do que se trata a Fidelidade Digital Journey. Esta visão é centrada em tornar a Fidelidade uma organização customer centric e com uma lógica de ser um digital insurer, tomando partido de todos os ecossistemas existente no Grupo Fidelidade. Tal como Teresa Rosas referiu «se queremos inovar não podemos estar a pensar num produto isolado, temos de nos pôr nos pés do cliente, qual a sua jornada e quais são os momentos efetivos que o cliente tem e em quais deles precisa da Fidelidade.». Este processo, passa não só pelo foco no consumidor, como também na capacitação das equipas, tal como conclui a responsável pelo IT da Fidelidade «Queremos ir além do desenvolvimento de software, introduzindo a agilidade e a colaboração. Para isso, continuamos a trabalhar no crescimento da maturidade das equipas e a desenvolver o modelo agile.». César Pestana, presidente da ESPAP, apresentou-nos o trabalho que a ESPAP tem vindo a fazer na área das infraestruturas tecnológicas, explicando de que forma os Serviços Partilhado da Administração Pública implementaram a estratégia de adoção da cloud na Administração Pública. Esta estratégia é assente em 4 eixos, tal como falou César Pestana: investir nas pessoas, desenvolver a gestão, explorar a tecnologia e reforçar a proximidade. Esta estratégia engloba vários agentes e ecossistemas, onde é dado benefícios a modelos cloud e a soluções em modelos SaaS, garantindo a segurança e a soberania dos dados, estabelecendo uma framework de adoção, monitorizando a qualidade e definindo à priori uma estratégia de saída dos serviços sempre que necessário. César Pestana terminou a sua apresentação reforçando que «As recomendações apresentadas devem ser enquadradas num plano de gestão de mudança que fomente a preparação para a formação e a partilha de conhecimento.».

Ambos os participantes no painel concluíram a discussão falando do Processo da Transformação Digital. Na ótica de Teresa Rosas «A cultura experimental é essencial a esta transformação» e do ponto de vista de César Pestana «Neste contexto é preciso distinguir as organizações que se adaptaram porque estão à espera  de um dia voltar ao modelo antigo , das organizações que se adaptaram e que incorporaram a mudança e que já não voltarão ao modelos antigo. Estou convidado que este 2.º grupo é superior ao 1.º.». A coexistência das grandes organizações com as start-ups foi o tema que concluiu este painel, quase comparado à metáfora de um porta-aviões acompanhado de pequenas lanchas que podem ajudar no que fizer sentido (João Freire de Andrade), explicando que ambas precisam do apoio um da outra para avançar na Transformação Digital. 

Últimos artigos

Infraestrutura

Cloud a Caminho de um Novo Paradigma

Infraestrutura

IDC CloudRoadshow 2023 – Aftermovie

Infraestrutura

Avançando na jornada para a cloud: Soluções de telecomunicações convergentes para alavancar valor nas organizações