Previsões mundiais para o Futuro da Infraestrutura Digital em 2023
Os negócios digitais dependem da infraestrutura digital – capacidade de computação e gestão de dados; conectividade da rede; suporte operacional; e gestão – para reforçar aplicações de negócio, analítica e atividades.
O que integra a infraestrutura digital?
Esta infraestrutura inclui datacenters locais dedicados e sistemas de ponta, bem como serviços partilhados de nuvem pública. Abrange ainda capacidade de computação, armazenamento, rede, software de infraestrutura (incluindo virtualização e contentores) e automação, análise de IA/ML, software de segurança e serviços de nuvem necessários para manter e otimizar aplicações e dados legados ou mais recentes. Os parceiros do ecossistema, incluindo integradores de sistemas e parceiros de canal, também são muito relevantes para o futuro da infraestrutura digital.
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A pesquisa da IDC mostra que 80% dos decisores em todo o mundo reconhecem que a infraestrutura digital é importante ou mesmo crítica, no sentido de permitir o alcance de todas as metas de negócio.
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As organizações que conseguem otimizar de forma mais eficaz os ambientes multicloud e de infraestrutura digital híbrida obtêm, consistentemente, níveis mais altos de resiliência operacional, segurança, crescimento de receita e produtividade em escala. Este IDC FutureScape destaca as principais tendências para o futuro da infraestrutura digital e que terão maior impacto, apresentando as 10 principais previsões e drivers para os próximos cinco anos:
Previsão 1: até 2026, 65% das compras na área da tecnologia e infraestruturas vão ter como prioridade modelos de consumo como serviço, com o objetivo de ajudar a conter o crescimento dos gastos com TI e preencher as lacunas de talentos na área de ITOps.
Previsão 2: até 2026, 65% das organizações de TI vão optar por comprar apenas soluções de infraestrutura que integrem mecanismos preditivos de ciber-resiliência, com o objetivo de reduzir os esforços de recuperação num pós- ciberataque.
Previsão 3: até 2027, a automação suportada em IA vai permitir assegurar uma configuração, desempenho, custo e segurança consistentes em toda a infraestrutura digital, reduzindo a necessidade de intervenção humana em 70% e melhorando os SLOs.
Previsão 4: até 2023, e tendo em conta as contínuas interrupções na cadeia de fornecimento de TI, 80% dos clientes de infraestrutura das empresas G5000 vão optar por adotar estratégias pró-ativas de multisourcing para se protegerem contra riscos futuros de fornecimento neste campo.
Previsão 5: até 2024, 40% das aplicações de negócio digitais vão acabar por depender de transferência de dados entre fornecedores, garantida por contrato e acordos de partilha de dados operacionais/financeiros entre nuvens públicas e parceiros de tecnologia no local.
Previsão 6: até 2026, 95% das empresas vão investir em tecnologias de computação heterogéneas, que fornecem mais rapidamente insights de conjuntos de dados complexos, com o intuito de gerar resultados de negócios diferenciados.
Previsão 7: até 2025, 70% das empresas do G2000 vai dar prioridade a uma infraestrutura de nuvens soberanas para garantir segurança consistente e conformidade regulatória local/regional para cargas de trabalho e dados sensíveis.
Previsão 8: até 2025, para garantir integrações de dados e fluxo de trabalho abrangendo nuvens distribuídas e ambientes de borda, 50% das empresas vão implementar redes multicloud, trazendo maior consistência e simplicidade em matéria de NetOps.
Previsão 9: até 2027, a necessidade de tomar mais rapidamente decisões baseadas em dados fará com que 80% dos CIOs das empresas G2000 imponham estratégias de logística de dados em toda a empresa para gerir, proteger e integrar informação.
Previsão 10: até 2024, devido a pressões económicas, 50% das empresas do G2000 vai dar prioridade a uma seleção de fornecedores de infraestrutura com base em ecossistemas de parceiros de tecnologia que oferecem economia de custos suportada em preços preferenciais e acordos de suporte.
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