O Digital Leaders Panel sobre "Future of Intelligence, AI and Automation" iniciou com uma breve introdução dos oradores convidados, seguido de uma contextualização do "Future Enterprise", framework da IDC, que aborda várias dimensões das empresas. "A Inteligência empresarial é definida como a capacidade de definir e aplicar conhecimento" e assenta em 4 pilares: sintetizar informação, adquirir conhecimento, aplicar em escala e de forma massiva os insights que resultam do processo de aprendizagem e por último a existência de cultura centrada nos dados, tal como referiu o moderador do painel Jorge Costa Reis, Associated Partner, IDC Consulting & CEO, Zertive Consulting.
Sobre o Future of Intelligence, o painel começou por partilhar de que forma é que integram estes 4 pilares nas suas organizações. Ana Gomes, CFO da Medinfar, foi a oradora que abriu o painel, começando por refletir sobre o trade-off entre investir em máquinas em detrimento da tecnologia, mas como disse "cada vez mais as máquinas são softwares e têm softwares incorporados". A CFO da Medinfar falou ainda de como estão a investir na gestão, partilha e uso dos dados para uma otimização da atividade da farmacêutica. Passando do setor farmacêutico, para o setor da banca, teve a palavra Jaquelina Vieira, Process Mining Business Value Analysis of Process Architecture & Performance da Caixa Geral de Depósitos. A responsável constatou logo desde início que a CGD, em particular, e a Banca, no geral, tem registado uma evolução evidente de incorporação de tecnologia em todas as áreas. A verdade é que num Banco, independentemente da área, é necessária uma análise dos dados, uma preocupação com os processos, para assim serem mais competitivos, atuar de forma rápida e simples e com o menor risco possível. Miguel Louro, Deputy Director for Distribution System Optimization da E-REDES, apresentou o caso da E-REDES e de que forma a organização tem trabalhado para atingir a eficiência operacional. No caso desta organização a eficiência e rapidez está no seu ADN, dado que precisam de ter uma resposta "quase" imediata para resolver, por exemplo, avarias no sistema elétrico das habitações.
Ainda sobre o Futuro da Inteligência e a forma como as empresas integram os dados, foi dada a palavra a Ricardo Gonçalves, Advanced Analytics Director da Fidelidade. O responsável começou por partilhar que "desde os primórdios dos seguros que nós tivemos que ter um base analítica muito forte, não é uma coisa recente, é uma história já longa na indústria". Relativamente à "Estratégia de Dados da Fidelidade", que envolveu toda a organização, o Advanced Analytics Director da Fidelidade, partilhou ainda que a ideia será sempre dotar os colaboradores de informação que os ajude em cada interação com o cliente. No que diz respeito ao Futuro da Inteligência e o uso da Tecnologia nas organizações, Joaquim Nogueira, Customer Transformation Advisor da Celonis (patrocinador do Digital Leaders Panel "Future of Inteligence"), destacou a importância de ter a informação certa, no momento certo. O Responsável comparou o process mining com o uso de aplicações para irmos do ponto A ao ponto B: uma ferramenta que dá a capacidade de ir para onde as organizações querem, mas ao nível dos processos das empresas (baixar custos, aumentar os proveitos, reduzir tempos).
Veja o vídeo na íntegra e saiba ainda de que forma a E-Redes, Medinfar, CGD, Celonis e Fidelidade estão a aplicar a Inteligência Artificial e a usá-la para acelerar os seus processos de suporte.