Num piscar de olhos, as organizações foram obrigadas a reinventar os seus modelos de negócio. Empresas que, anteriormente, se baseavam em modelos de trabalho presenciais passaram, de um dia para o outro, a ter perto de 90% dos colaboradores em casa e a instalarem escritórios domésticos. Numa questão de semanas, atividades como consultas médicas, aulas e compras de supermercado verificaram uma transição para o digital que de outra forma teria levado anos. Praticamente todos os setores reconheceram a urgência de se tornarem digitais, para sobreviver a esta nova realidade.
Mas, o mais impressionante é que tudo isto foi feito num muito curto espaço de tempo e com relativo sucesso. Esta acelerada Transformação Digital não acontece apenas por força do contexto, mas também, porque a tecnologia, nomeadamente as ferramentas ágeis, potenciam a capacidade de resposta, garantindo a continuidade do negócio e a sua rápida adaptação, mesmo em situações altamente disruptivas como uma Pandemia. Se antes o desenvolvimento de uma aplicação poderia demorar meses, ou anos, nos dias de hoje a tecnologia permite que possam ser implementadas em poucas semanas, mantendo altos critérios de qualidade, fiabilidade e User Experience.
Neste contexto, faz cada vez mais sentido falar em Low-Code. Num período de incerteza sobre o futuro das organizações, em que o ritmo da transformação digital se intensificou e em que a pressão do negócio, que procura responder à exigência crescente dos seus Clientes, sobre os departamentos de IT é cada vez maior, torna-se necessário apostar em novas formas de desenvolvimento de Software que permitam o desenho e implementação de aplicações num muito curto espaço de tempo. É também necessário garantir aplicações acessíveis em qualquer dispositivo, flexíveis, escaláveis e fáceis de utilizar.
De acordo, com um estudo de 2019 (pré-pandemia, portanto), a Gartner estimou que, em 2024, até 65% de todas as funções de desenvolvimento de apps serão asseguradas por plataformas Low-Code. O Low-Code há muito que deixou de ser uma mera tendência, para se tornar uma certeza cada vez maior no mundo do desenvolvimento de software. Esta é uma tecnologia que pretende democratizar o desenvolvimento de aplicações, com o objetivo último de aproximar os tempos de desenvolvimento aos tempos do negócio e, mais importante, às exigências do mercado e dos clientes/utilizadores dessas soluções.
É tempo de acelerar.
Quando vemos uma organização, de origem portuguesa, como a OutSystems a atingir o estatuto de unicórnio e a assumir a posição de Liderança no Quadrante Mágico da Gartner, torna-se evidente a relevância que o Low-Code assume hoje no mercado. Com o Low-Code, nomeadamente com a plataforma OutSystems, os benefícios são claros e evidentes. Desde logo, a rapidez de desenvolvimento que permite reduzir o time-to-market de forma significativa, a redução drástica de horas de programação e, consequentemente, da dimensão das equipas necessárias para o projeto e dos custos associados, a capacidade de integração fácil e sem limites com outros sistemas e aplicações de uma organização, a user experience como matriz base das aplicações ou a escalabilidade das soluções desenvolvidas, são alguns dos diferenciadores do Low-Code e da plataforma OutSystems.
Ainda assim, é importante referir que a adoção de uma plataforma Low-Code não é, per si, a chave para otimizar o desenvolvimento de software e o time-to-market nas organizações. Para concretizar o potencial da velocidade organizacional e da transformação digital, a evolução tecnológica deverá andar de braço dado com uma mudança do paradigma cultural das organizações.
O “novo normal” veio para ficar e, cada vez mais, os processos serão adaptados à nova realidade digital. Cabe agora às organizações decidir como encarar o futuro… e a que velocidade.
Preparados?