Impulsionar a Transformação Digital: O Puzzle dos CIO
A transformação digital tem como propósito acelerar a inovação e grande parte dessa velocidade virá da forma como a tecnologia é disponibilizada e consumida. Mas a escolha com que um CIO se depara não é tão simples como decidir apenas se as TI ficam no datacenter ou na cloud pública. E o puzzle que tem de resolver torna-se complexo à medida que o mercado apresenta mais opções, tendo que fazer escolhas fundamentais na definição da estratégia para a sua organização, como por exemplo:
- Metodologias de desenvolvimento
- Localização: dentro, fora das instalações ou ambos
- Ferramentas de código aberto ou suportadas por parceiros tecnológicos
- Containers ou virtualização
- Escolher se/qual(is) eco-sistema(s) de cloud pública
- Atualizar as aplicações antigas ou substituir por PaaS ou SaaS
- Adquirir ou consumir TI
Antes de considerar uma qualquer das múltiplas alternativas, o CIO começa, obviamente, por procurar responder da melhor forma aos desafios e necessidades do seu negócio, tendo em conta os sistemas e aplicações que já tem e o seu orçamento. Das múltiplas interacções que temos com os nossos clientes, entre as necessidades e prioridades que mais ouvimos estão:
“Preciso ser mais ágil. O negócio não pode esperar” – As TI têm de ser flexíveis porque os negócios estão constantemente a crescer ou a mudar as suas prioridades e iniciativas.
“Preciso reduzir os custos de TI” – Os custos de TI têm de estar alinhados com os benefícios do negócio, há fortes limitações no orçamento de capital e os custos têm de diminuir.
“Preciso estimular a inovação, ao mesmo tempo que simplifico as TI” – A complexidade das operações para “manter as luzes acesas” implica muitas horas de trabalho interno que acabam por ter impacto no desenvolvimento de projetos novos. Os clientes procuram ajuda nas tarefas de rotina e experiência externa que permita que as suas equipas internas se foquem em inovação.
“Preciso manter o controlo adequado” – Consideram muito relevante terem capacidade para controlar o desempenho de acesso, segurança e conformidade dos seus dados para algumas cargas de trabalho, pelo que necessitam de controlar como estes são implementados e operados, de modo a cumprir com todas as normas a que estão obrigados pela sua organização.
Com as operações de TI a tornarem-se cada vez mais complexas, com tecnologias, aplicações e ambientes diversos, eco-sistemas vastos de parceiros e maior dispersão onde disponibilizam as suas TI, muitas organizações estão perante uma encruzilhada no que respeita ao modelo de consumo de TI. De acordo com a IDC, apesar do crescimento e adoção de clouds públicas, 70% das aplicações permanecem fora da cloud pública1. Se, por um lado, colocar todos os sistemas na cloud pública não é solução para a grande maioria das empresas, suportar dois modelos operativos, nas suas instalações e na cloud pública, implica enfrentarem custos adicionais, complexidade e ineficiência. Então, onde pode estar a solução?
O melhor dos dois mundos
Resultado de todos os desafios que os clientes partilham connosco, e porque acreditamos que o modelo de consumo de tecnologia como um serviço é o que melhor os endereça, a HPE anunciou que até 2022, disponibilizará todo o seu portefólio num modelo As-a-Service através da sua oferta HPE GreenLake Cloud Services, disponibilizando a tecnologia adaptada à realidade de cada cliente, no seu datacenter, em modo flexível de consumo e sob o seu controlo absoluto, para que possa:
- Pagar apenas o que se usa – Eliminar o dispendioso sobre-aprovisionamento e sub-utilização e alcançar a eficiência máxima ao pagar com base na utilização real medida. E, ao mesmo tempo, ter acesso a uma rápida escalabilidade usando um buffer local de capacidade extra e suporte de nível empresarial, eliminando o excesso de aprovisionamento sem esgotar a capacidade.
- Escalar mediante as necessidades – Ter a capacidade de escalar a capacidade para cima e para baixo, alinhada com as necessidades do negócio.
- Aumentar a agilidade das TI perante o negócio – Ter as cargas de trabalho disponibilizadas como um serviço, simplificando as operações e libertando recursos que se podem concentrar no que é estratégico.
- Ter escolha e flexibilidade – Em todas as cargas de trabalho, dentro ou fora das próprias instalações, em cloud pública ou privada: para se poder colocar as aplicações, dados e cargas de trabalho onde fizer mais sentido, evitando ficar-se preso a um eco-sistema de um único parceiro.
- Manter o controlo – Quando o cliente opta pelo HPE GreenLake Cloud Services, uma parte essencial da sua experiência é o portal HPE GreenLake Central, incluído no serviço, que disponibiliza um API de ligação à cloud pública permitindo gerir de uma forma híbrida, e a partir de um único ponto, a capacidade e os custos da cloud privada e cloud pública. Através deste portal é possível ter acesso a um elevado número de KPI relativos ao ambiente híbrido, aprovisionar de uma forma rápida cargas de trabalho pré-definidas através de uma interface intuitiva e, ainda mais importante, poder gerir numa vista única a conformidade de todo o ambiente híbrido com as regras de segurança e regulamentos do setor. Riscos e falhas de segurança são facilmente identificados e resolvidos, reduzindo o tempo e esforço necessários para auditar e corrigir as não conformidades em todo o ambiente híbrido.
Com o HPE GreenLake Cloud Services as empresas podem desenhar, suportar, medir e gerir a capacidade, bem como adicionar serviços consoante as suas necessidades. Oferecendo recursos semelhantes aos da cloud pública numa solução de infraestrutura local e apresentando capacidades analíticas e de gestão através do HPE GreenLake Central para todo o ambiente híbrido em cloud (públicas e privadas), a HPE endereça as principais preocupações e desafios dos CIO que actualmente se encontram no processo de transformação digital e modernização de TI das suas organizações.
Dennis Teixeira
Head of HPE Pointnext & Greenlake Cloud Services