IDC Directions®2020 - Future of Digital Infrastructure
Na economia digital, as organizações são digitais, o que significa que uma grande percentagem das suas receitas está dependente da velocidade, escala e resiliência da infraestrutura ubíqua – infraestrutura implementada nas suas instalações e a infraestrutura externa “alugada” globalmente para disponibilizar os serviços digitais. Assim como quando a fábrica pára, quando a infraestrutura digital está inoperacional, o negócio parou. Reconhecendo esta correlação direta entre receitas e infraestrutura de TI, as organizações vão concentrar os seus investimentos na mitigação do risco associados à divida técnica e ao aumento da resiliência tecnológica. Vão deixar de olhar para a infraestrutura como algo que é adquirido, implementado e mantido, e passar a olhar para um recurso que é consumido e administrado.
A governação torna-se critica neste ambiente, na medida em que as organizações devem investir em pessoas e processos que possam definir e reforçar a conformidade, a interoperacionalidade e a confiança.
- Em 2022, 46% dos produtos e serviços de uma organização vão ser digitais ou entregues digitalmente, aumentando a confiança das organizações na infraestrutura de TI.
- Em 2022, as interrupções na infraestrutura e penalidades associadas ao extravio de aplicações e acesso não autorizados a dados vai representar 30% das perdas totais do negócio das empresas.
- Em 2022, 40% das organizações vão incorporar métricas de resiliência digital nos seus ‘dashboards’ corporativos.
- Em 2023, 60% da implementação de novas infraestruturas será realizada na periferia, em lugar de ser no centro de dados (cerca de 10% atualmente).
- Em 2023, o número de aplicações executadas na periferia e em centros de dados das organizações irá crescer 300%.
Andrew Buss
Research Director - European Enterprise Infrastructure