From transformation to revolution

A transformação digital é um tema que está, seguramente, na ordem do dia e é uma inevitabilidade para as organizações. Implica entrar num processo de mudanças estruturais com a adoção de soluções e ferramentas inteligentes, mas que também liga pessoas e, a médio prazo, vão traduzir-se em vantagens competitivas, capitalizando para o crescimento e para a continuidade da atividade.

Pedro Monteiro | Deputy Managing Director, Konica Minolta Portugal & Espanha
Pedro Monteiro | Deputy Managing Director, Konica Minolta Portugal & Espanha
1. Vivemos numa época em que a tecnologia está sempre presente. Como é que as organizações estão a adaptar-se à transformação digital?

A transformação digital é um tema que está, seguramente, na ordem do dia e é uma inevitabilidade para as organizações. Implica entrar num processo de mudanças estruturais com a adoção de soluções e ferramentas inteligentes, mas que também liga pessoas e, a médio prazo, vão traduzir-se em vantagens competitivas, capitalizando para o crescimento e para a continuidade da atividade.

Se a realidade nos mostra que já há empresas que assumem que a tecnologia é sua aliada e adotaram medidas adequadas e específicas à medida das suas necessidades; outras manifestam-se ainda de forma um pouco diferente, afirmando que essa transformação é importante, mas que ainda não extraem daí todos os benefícios, que não está ao nível que desejam, em maturidade e em sofisticação, em pilares fundamentais como a gestão da informação e em vários processos de negócio.

Estas são algumas das conclusões que a Konica Minolta obteve, após a realização de um estudo a nível europeu, que incluiu feedback de 332 organizações e evidenciou quais são os principais desafios para as empresas.

À medida que as empresas mapeiam o seu mundo físico para um mundo digital rico em inteligência, as “coisas” inteligentes tornar-se-ão uma força motriz. As empresas começam a implementar plataformas de próxima geração que conseguem analisar grandes quantidades de dados vindos da Internet-of-things (IoT) e a usar Artificial Intelligence (IA) e Machine Learning (ML) para encontrar novas correlações entre dados anteriormente considerados independentes. Sem estas plataformas, os humanos seriam incapazes de fazer correlações hiperdimensionais; existem demasiados fatores para que o cérebro humano possa correlacionar. 

Por exemplo, atualmente a medicina de precisão integra dados de novas fontes (como monitores cardíacos conectados à rede Wi-Fi) com dados de fontes tradicionais (como informação sanguínea ou informações dietéticas), pelo que a possibilidade de trabalhar com estes múltiplos inputs de dados e as suas correlações, permitirá diagnósticos e planos de tratamento muito mais precisos. 

2. Qual é então o contributo da Konica Minolta face à emergência da digitalização em contexto empresarial e no apoio à construção do escritório do futuro?

Somos uma empresa centenária, com décadas de experiência em inovação tecnológica cuja atual estratégia de negócio está centrada nas áreas da impressão, da gestão documental e em serviços de TI, com o fornecedimento das melhores e mais recentes soluções. Por sermos uma empresa que também está em constante transformação, a nossa intervenção passa ainda pela consultoria, pois sabemos que é um apoio que os nossos clientes necessitam e valorizam.  

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Ou seja, fruto do nosso know-how, flexibilidade e capacidade de adaptação, prestamos um serviço 360º, o que é um fator distintivo nos vários mercados onde estamos presentes, nomeadamente em Portugal, e somos reconhecidos por isso.

O facto de colaborarmos em proximidade, não só com os clientes, como também com os parceiros de negócio, tem-nos permitido identificar oportunidades e responder aos desafios em matéria de transformação digital nos locais de trabalho. E, de facto, nunca como nos dias de hoje se falou tanto no futuro do trabalho e de como os escritórios devem ser cada vez mais conectados, eficientes e inteligentes.  

É neste contexto de mudança e de clara adaptação que estamos a trabalhar. Concebemos soluções tecnológicas que integram desde Internet of Things, passando por Inteligência Artificial e por Intelligent Computing, o que tem permitido às organizações terem mais conhecimento do ambiente à sua volta e por consequência poderem tomar decisões mais céleres e menos complexas. Dou como exemplo o Workplace Hub, a nossa mais recente solução “all in one”, específica para as PME’s, que centraliza o hardware e software necessário para uma empresa funcionar. É um equipamento compacto e claramente inovador face à restante oferta no mercado, que conecta pessoas, espaços e dispositivos. Ao permitir a simplificação tecnológica, as empresas conseguem otimizar processos, reduzir custos, aumentar a produtividade e a qualidade do trabalho, beneficando o crescimento do negócio e uma trajetória de sucesso.   

3. Que tipo de soluções disponibilizam para a otimização dos processos internos, nomeadamente quanto à gestão documental?

Tendo em consideração os enormes volumes de dados e a sua alta dimensionalidade dos dados, as empresas precisam reagir cada vez mais rápido aos dados, especialmente porque o seu valor perde-se ao longo do tempo. O valor pode ser maior no momento em que os dados são criados, mas muito mais baixo apenas alguns segundos ou minutos depois.  

A gestão documental, através da desmaterialização e da automatização de processos, assume um papel preponderante e surge, de facto, como uma das maiores necessidades por parte das organizações, não só pela grande quantidade de dados e de informação que prolifera atualmente e que é de extrema importância conseguir gerir, classificar e partilhar; como por existir uma nova “exigência” por parte dos colaboradores, à qual deve ser dada uma resposta efetiva e adequada. No atual contexto laboral, as pessoas procuram ambientes mais ágeis e flexíveis, que lhes permita ter acesso rápido, ilimitado e controlado à informação, considerando que o trabalho pode ser feito em qualquer lugar e a qualquer momento, seja a partir do posto de trabalho e de um dispositivo móvel, mas também de um multifunções Konica Minolta.  

Também a entrada do novo quadro legal sobre privacidade de dados trouxe um desafio acrescido para as organizações e também nesta matéria, a nossa solução permite dar uma resposta apropriada, ao garantir o armazenamento seguro e compatível da informação.  

Embora muitos destes benefícios sejam intangíveis, estrategicamente são fundamentais para dar continuidade a negócios bem-sucedidos, considerando que implica não só com mudanças organizacionais internas, como impactam os positivamente os circuitos entre a empresa e os clientes e parceiros.  

4. Qual o impacto da nova era digital nos Recursos Humanos?

A transformação digital impacta, naturalmente, os recursos humanos. Por a Konica Minolta ter como missão ser o fornecedor do escritório do futuro, o nosso contributo passa também por apoiarmos os nossos clientes a otimizarem, sem esforço, os processos de comunicação e os fluxos de informação interna, como também o trabalho colaborativo. Este é um ponto muito importante, sobretudo, para as gerações mais novas, como os millennials e a geração Z, que referem que o intercâmbio e a colaboração são essenciais para a sua realização profissional e satisfação no local de trabalho. Isto significa que as empresas que investem, com sucesso, em tecnologia e na digitalização também maximizam o potencial para atraírem novo talento, numa altura em que este é um dos maiores desafios na gestão dos recursos humanos.  

Neste processo é também necessário ter a preocupação de incutir uma mentalidade de aprendizagem a quem já está na empresa. Se uma organização quer ter uma estrutura organizacional conectada, mais ágil, flexível e inteligente, deve valorizar a experiência, mas também capacitar as suas pessoas, para que tenham o conhecimento certo para usarem, confortavelmente, as novas soluções e as ferramentas digitais colocadas ao seu dispor, de forma a serem mais produtivas e eficientes nas tarefas diárias. 

5. A Konica Minolta apresentou recentemente uma nova assinatura. O que significa esta mudança na estratégia da empresa?

Sim, é verdade que esse anuncio foi feito recentemente e deixa-nos muito orgulhosos já que decorre de um processo global, que envolveu colaboradores da Konica Minolta de vários países.   

Através de Rethink, a nossa nova assinatura, estamos a reforçar o nosso compromisso e credenciais. Somos uma empresa próxima dos nossos clientes e dos parceiros de negócio e, num mundo em constante transformação, é necessário continuarmos a desenvolver novas ideias, formas de trabalhar, abordagens e soluções para respondermos aos desafios e às oportunidades em matéria de transformação digital nos locais de trabalho.  

6. Com uma história assente em Inovação e transformação, o que pode o mercado esperar ainda da Konica Minolta?

Vamos continuar a surpreender e a proporcionar a melhor experiência aos clientes nas áreas que definimos como prioritárias: a impressão, a desmaterialização e automatização de processos, os serviços de TI e, mais recentemente, a realidade aumentada. O mercado sabe que encontra na Konica Minolta um parceiro de confiança e é com total sentido de comprometimento que vamos continuar a entregar sempre o maior valor possível ao cliente, através de uma oferta diferenciadora que assenta em inovação e qualidade. 

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