Abrir a porta à inovação e competitividade

Por José Oliveira

2020 foi um ano de inúmeros desafios para todas as empresas e muitas delas tiveram de reajustar e reorganizar a sua estratégia, reduzir custos e olhar para os seus modelos de negócio mais atentamente de forma a sobreviverem num cenário nunca antes vivido.

Em 2021, os executivos das empresas trabalham num cenário de incerteza que se veem a braços com a necessidade de serem ainda mais resilientes, flexíveis e ágeis. Este ano, por um lado, expõe as consequências económicas da pandemia, por outro o mundo pós pandemia não será certamente igual, e terá clientes e colaboradores que alteraram os hábitos, tendências e padrões que tinham até ao início de 2020.

A transformação digital entrou definitivamente no dicionário das organizações. Quem já tinha iniciado a sua jornada teve, sem dúvida, o caminho facilitado durante a pandemia. Quem ainda não estava neste patamar, teve rapidamente de se adaptar a uma nova realidade onde a tecnologia foi (e continuará a ser) determinante para minimizar o impacto que a retração económica terá no tecido empresarial a nível mundial.

Para se manterem competitivas, as empresas estão focadas em encontrar meios que permitam a otimização da tomada de decisões. Assim, as empresas que investem na adoção de tecnologias disruptivas passam a ter condições de operar de forma mais eficiente e otimizada, melhorando os seus processos e aumentando a sua receita com novos produtos e serviços personalizados.

Com soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial consegue chegar a insights valiosos sobre tendências e necessidades dos clientes, automatizar processos, identificar padrões, reduzir custos e gerir riscos, elaborar estratégias de marketing assertivas, bem como, ganhar a agilidade tão necessária nos tempos que correm.

A pandemia mudou a nossa forma de trabalhar mas também de consumo com o comércio online a crescer. O teletrabalho passou a modelo preferencial em muitas empresas o que trouxe desafios no acesso à informação e à cultura empresarial, e este modelo continuará a ser uma tendência este ano.  A Forrester prevê que o trabalho remoto aumentará 300% em comparação com os níveis pré-covid, sendo que o modelo híbrido será preferencial. Por isso, espera-se um maior investimento em cloud, redes e mobilidade de forma a ganhar velocidade e adaptabilidade. Segundo ainda as previsões para 2021 da Forrester, 30% das empresas vão não apenas acelerar essa migração, como também expandi-la.

A Gartner prevê que no final de 2023, 40% das organizações terão operado a partir de qualquer lugar e fornecer experiências virtuais e físicas aprimoradas aos clientes e colaboradores. É um passo à frente do teletrabalho e do atendimento remoto ao cliente, pois inclui experiências de valor acrescentado em colaboração e produtividade, acesso remoto seguro e infraestrutura de ponta.

Outra tendência para este ano está muito ligada ao relacionamento com o consumidor. As empresas que mais se vão destacar são as que colocam o cliente no centro da sua atuação e que oferecem produtos ou serviços personalizados, de acordo com os seus gostos e necessidades.

Experiências ao cliente aprimoradas, diferenciadoras e personalizadas que cativam, envolvem e retêm os consumidores. Isto obriga as empresas a fazerem uma maior aposta nos canais digitais, a investir em personalização e a agilizar todos os processos de forma a dar respostas mais eficientes, assertivas e rápidas. Com a retração económica, prevê-se consumos mais moderados e o consumidor irá privilegiar os bens essenciais, produtos e serviços que acrescentam efetivamente valor e que vão de encontro das principais necessidades.

As soluções de Data Analytics e IA são assim ferramentas imprescindíveis para sobreviver em tempos adversos e sobretudo para garantir um futuro de sucesso. Ao dispor de dados atualizados do mercado, do seu público e da sua organização, os decisores conseguem tomar decisões mais rapidamente, ajustar a sua estratégia e criar maiores vantagens competitivas.

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