Future of Enterprise Response to COVID-19 - Future of Connectedness
Até 2023, mais de 50% das novas infraestruturas de TI corporativas implementadas, vão abraçar o conceito edge, em vez de se optar pelos datacenters corporativos, crescendo claramente face aos atuais 10%; até 2024, o número de aplicações edge aumentará 800%.
A previsão do IDC FutureScape enquadra perfeitamente a importância da conectividade nos dias que correm e mais ainda no futuro que nos aguarda. Foi este o tema que deu mote ao webinar «Future of Enterprise Response to COVID-19 - Future of Connectedness», organizado pela IDC Portugal no qual Massimiliano Claps, Research Director da IDC Europe recordou que “nunca demos tanto valor ao poder da conectividade e da banda larga como agora, em 2020, e na sequência desta pandemia mas também nunca tivemos tanta vontade de nos ligar uns aos outros como agora”.
O valor da conectividade digital está na capacidade de “se extrair informação dos dados e torná-los valiosos para o negócio, sendo mais eficiente e conseguindo maior automação, mas também levando a inteligência para aplicações edge” disse ainda. Pedro Machado, da NOS, falou de conectividade num mundo cada vez mais contactless em meio a uma disrupção que não será passageira e veio “acelerar um conjunto de novas tendências e assegurar uma importância mais premente das TIC”.
Carlos Paulino, da Equinix, apontou a infraestrutura de IT do futuro como sendo um ecossistema de parceiros com interligação entre todos os players e uma necessidade de segurança acrescida. O 5G trará maior capacidade de conectividade e suportará a colocação de datacenters como pontos de agregação de redes em edge e arquiteturas cada vez mais distribuídas ou maior capacidade de armazenamento.
Susana Soares, da Fujitsu, acredita que o futuro da conetividade está cada vez mais presente nos pequenos grandes detalhes que podem fazer uma enorme diferença na operação. É o caso do projeto desenvolvido pelo Centro Hospitalar do Porto em conjunto com a Fujitsu e apresentado por Tiago Coelho. Trata-se de um sistema de fornecimento automático de fardamentos gerido por RFID.
Ainda do lado das organizações no terreno, ficou o ponto de vista da EPAL, por Sérgio Trindade, para quem poder levar a cabo a transformação digital “significa automatizar e digitalizar processos, mas sempre com as pessoas no centro”. É isso que a EPAL está a fazer ao mesmo tempo que centraliza trabalhos, do ponto de vista de colaboração, numa única ferramenta móvel fomentando a conectividade.
Marco Nigris, da Fintech House, deixou alguns dos pontos fundamentais em termos de inovação e nos quais algumas startups estão a trabalhar, apoiando os incumbentes em modo B2B. Pagamentos, quase totalmente digitais, saúde ou seguros foram alguns dos setores referidos.