IDC Directions® - Best of dia 2 de Outubro!
Future of Customers and Consumers
Na economia digital, o novo modelo de envolvimento dos clientes está centrado em experiências personalizadas. As organizações vão aproveitar tecnologias como a inteligência artificial (IA), equipamentos conectados, serviços ubíquos e uma base de confiança para compreender as necessidades dos clientes e responder de um modo dinâmico a estas necessidades. Esta realidade cria um ciclo de feedback contínuo acerca da experiência do cliente — o cliente tem uma experiência, o feedback é recolhido e a experiência é alterada para disponibilizar mais valor ao cliente e à marca.
- Em 2023, 30% dos consumidores vão envolver-se no ‘comércio continuo’ impulsionado por inteligência artificial de uma diversidade de produtos e serviços, optando por transações automatizadas habilitadas por analítica preditivas e equipamentos IoT.
- Em 2024, mais de 90% das Global 2000 vão desenvolver relacionamentos informacionais diretos com os consumidores através de mercados digitais emergentes, tendo como resultado mais de 20% de compras diretas dos consumidores.
- Em 2025, 30% dos consumidores vão juntar-se à economia do “cliente contínuo”, com base em modelos de subscrição, conectando múltiplos equipamentos e mecanismos de pagamento a mercados digitais, para receber produtos e serviços num ambiente automatizado e orientado a dados, sem necessidade de aprovações constantes.
Future Enterprise
E este ano o tema, que foi definido antes da pandemia, não poderia ser mais adequado ao actual contexto: O Futuro das Organizações, ou Future Enterprise como referimos na IDC, e como criar valor numa economia cada vez mais digital num contexto de rápida mudança!
Na perspectiva da IDC, a Empresa do Futuro consegue inovar e escalar a um ritmo muito superior ao das empresas tradicionais, e é totalmente impulsionada por uma força de trabalho altamente qualificada e focada no cliente, que abraça o risco ao mesmo tempo que procura inovar continuamente. A tecnologia e os dados são a sua força vital, alimentando operações cada vez mais eficientes, novos fluxos de receita e maior fidelização de clientes. A organização adota uma abordagem “de fora para dentro”, alavancando o seu ecossistema de stakeholders (ou seja, clientes, parceiros, força de trabalho e comunidade) para fazer evoluir de forma dinâmica a sua oferta e o seu modelo de negócio.
A pandemia COVID-19 ressaltou a importância da transformação digital aos olhos dos decisores empresariais em todo o mundo, nos mais variados setores económicos.
Mas, com a atual recessão económica, os CEOs necessitam de tomar uma decisão, seguir o mesmo curso de corte de custos generalizado que todas as recessões anteriores obrigaram, ou alavancar os investimentos em tecnologia de forma a otimizar custos e nivelar a curva recessiva através do desenvolvimento de novos produtos, serviços e canais, numa economia cada vez mais digital.
De forma a otimizar custos e nivelar a curva recessiva, a Empresa do Futuro deverá organizar-se e investir em tecnologia com o objetivo de ser mais competitiva em mercados cada vez mais centrados no digital.
Os Cinco Estágios para a Recuperação Empresarial
Em resumo, no curto prazo, a tecnologia provou ser um facilitador chave para manter as operações das empresas durante a crise, permitindo o trabalho remoto, negócios ágeis e um relacionamento digital com clientes e parceiros.
No longo prazo, o investimento em tecnologia será critico para o posicionamento e capacidade das organizações para ganharem relevância e serem mais competitivas numa economia cada vez mais digital, sustentável e inclusiva!