É possível sobreviver sem a análise de dados?

Por José Oliveira, CEO, BI4ALL

Em 2025, mais de 463 exabytes de dados serão criados por dia em todo o mundo, de acordo com a Raconteur.

Mas que impacto real tem nas organizações? Como usar todos estes dados em benefício da empresa?

O poder dos dados tornou-se inquestionável e a transformação desses dados, em informação acionável para o negócio, revela-se fulcral para as organizações.

O mundo mudou e os canais digitais ganharam uma maior importância junto dos consumidores e das empresas. A verdade é que passámos a viver permanentemente conectados, o que se traduziu num aumento da quantidade de dados a circular. Segundo a Statista, em 2021 foram globalmente consumidos 79 zettabytes de dados. Falamos de dados gerados por todos nós, que crescem exponencialmente ano após ano, e que demonstram claramente que os nossos padrões de comportamento e de compra mudaram para um mundo cada vez mais digital.

Através desta informação disponível é possível obter um conhecimento profundo do que o cliente quer e do quanto está disposto a pagar, por exemplo. Conseguem assim as empresas direcionar produtos e/ou serviços, criar novas oportunidades de negócio e desenvolver estratégias de acordo com as tendências.

Os decisores e as empresas estão a trabalhar no sentido de encontrar novas e melhores formas de se manterem competitivas, lucrativas e preparadas para o futuro e, as soluções de Data Analytics e de Inteligência Artificial, oferecem aos líderes a oportunidade de ficar na linha da frente.

Quando uma organização inicia uma jornada de transformação digital, as soluções tecnológicas inovadoras permitem uma correta, precisa e segura análise de dados, tornando possível obter uma visão transversal da empresa, do setor, do mercado e do cliente.

Ao transformar os seus dados em insights, a inovação alcança também toda a jornada do cliente, ou seja, os decisores podem antecipar e reagir às necessidades dos seus clientes de uma forma personalizada. E assim se marca a diferença entre o saber e o adivinhar, obtendo estratégias alinhadas e cada vez mais focadas no cliente.

As organizações data-driven são as que alcançam níveis de maior eficiência, reduzem custos, beneficiam de maior rentabilidade, antecipam cenários, e desenvolvem estratégias altamente eficazes com base em evidências, o que as torna mais resistentes e flexíveis aos desafios.

A exploração de dados promete criar valor de várias formas para as empresas, desde a otimização de cadeias de valor e uso eficiente de capital humano, à automatização de processos rotineiros. Utilizar a inteligência dos seus dados para identificar novas oportunidades de crescimento permite fazer melhores investimentos, com riscos diminutos.

Uma cultura orientada para a soberania dos dados pode, por isso, ser diferenciadora. Além de determinante para o negócio numa época de constante incerteza, e que se prevê duradoura pelos eventos adversos que estão a acontecer no mundo. A certeza que temos é a de que a pegada digital nunca atingiu estas proporções, pelo que ter a estratégia certa para transformar os dados em insights é, sem dúvida, fundamental para fazer face às demais dificuldades de quem gere um negócio.

Posto isto, ainda acha que é possível implementar uma estratégia poderosa, tomar decisões com base na intuição ou em experiências passadas e obter vantagens competitivas?!

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