Os cinco pilares do novo contexto laboral
A pandemia de Covid-19 causou uma mudança de paradigma geral, especialmente na área de RH, que teve de transformar muitos métodos de trabalho para se adaptar ao novo ambiente.
Para entender a complexidade atual e definir as melhores estratégias, é essencial analisar desafios e elementos chave em relação às mudanças verificadas. O novo contexto laborar baseia-se em alguns pilares:
1º - Ressurgimento da pandemia
Sabemos que o mundo não voltará imediatamente à normalidade pré-pandémica. Mesmo em locais da Europa e dos EUA onde se pensava que a pandemia tinha acabado, há sinais de novas ondas de infeção. Tudo isto sugere que um rasto da pandemia estará presente mesmo após esta se dissipar. As implicações para a saúde mental são apenas uma das consequências desta situação que tem tido um grande impacto no ambiente laboral.
2º - A "Grande Demissão".
"A Grande Demissão" é um novo conceito criado para descrever o elevado aumento de demissões registado em todo o mundo em 2021. Um estudo da Microsoft no início de 2021 revelou que 40% dos colaboradores a nível global consideraram a possibilidade de deixar o emprego em 2021. E os dados recolhidos são alarmantes: nos EUA, 2,9% dos colaboradores abandonaram o emprego durante o mês de agosto de 2021. Verificou-se a reavaliação coletiva das prioridades e uma mudança de mentalidade (de "viver para trabalhar" para "trabalhar para viver"), bem como uma relutância em abandonar a flexibilidade do teletrabalho em empresas onde os colaboradores são obrigados a regressar ao escritório.
3º - A progressão da tecnologia
81% dos gestores inquiridos disseram que não teriam sido capazes de trabalhar eficazmente durante a pandemia sem soluções tecnológicas de RH. A flexibilidade e capacidade de resposta são alguns dos maiores benefícios que a tecnologia traz. 89% dos gestores e 83% dos líderes de RH dizem que a tecnologia lhes permitiu responder a novas necessidades, tornando as organizações mais resilientes. Estes dados surgem num contexto de crescentes avanços tecnológicos. Elementos que pareciam "ficção científica" há alguns anos (por exemplo, realidade virtual ou a Internet das coisas) tornam-se oportunidades reais de investimento para líderes de RH. No entanto, existem diversas lacunas entre a maturidade dos processos organizacionais e a capacidade das novas tecnologias para acrescentarem valor.
4º - Impacto das alterações demográficas
Além do envelhecimento, a incorporação maciça da Geração Z na totalidade de mão de obra qualificada terá relevante impacto no novo contexto laboral. Nascidos em 1997 ou mais tarde, os membros mais velhos da Geração Z têm uma idade média de 24 anos, o que significa que a maior parte desta geração está a terminar estudos e a começar o trabalho full-time. A ânsia de flexibilidade e propósito no trabalho, juntamente com o apego à tecnologia e desejo de serem "bons cidadãos globais", levará as organizações a repensar muitos aspetos.
5º - Falta de competências
O Fórum Económico Mundial prevê que mais de um bilião de pessoas em todo o mundo precisarão de renovar formação até 2030. Fosway revelou que, devido à pandemia, à digitalização do trabalho e ao crescente "défice de talentos", "59% das organizações europeias disseram que as competências se tinham tornado mais importantes e 56% tinham tomado medidas para as acelerar". A requalificação será prioridade estratégica para organizações em todo o mundo nos próximos anos.
Sobre a Cegid
A Cegid é líder em soluções de gestão baseadas na Cloud para profissionais dos setores: Financeiro (Tesouraria, Fiscalidade e ERP), de Recursos Humanos (Processamentos Salariais e Gestão de Talentos), Contabilístico, Retalhista, para Empreendedores e Pequenas Empresas. Com um sólido modelo de negócio baseado na cloud, a Cegid está focada nos seus clientes a longo prazo e apoia a digitalização das empresas, desde as de muito pequena dimensão a grandes contas, para uma experiência superior e distinta a nível local e internacional. A Cegid combina uma visão prospetiva e pragmática do negócio com uma forte capacidade de inovação, domínio de novas tecnologias e um conhecimento único dos regulamentos. Num mundo que se encontra em rápida mudança, a Cegid abre as possibilidades e revela o valor total dos negócios dos seus clientes, fornecendo-lhes soluções úteis e inovadoras.
Com uma forte ambição internacional, a Cegid tem agora 4.400 colaboradores, depois de incorporar o Grupo Primavera em setembro de 2022, e promove as suas soluções em 130 países. A Cegid teve receitas anuais de 632 632 M€ (a 31 de Dezembro de 2021).. Pascal Houillon é o CEO da companhia desde março de 2017.
Na península ibérica, a Cegid é líder em soluções na cloud de gestão empresarial e conta com mais 1.300 colaboradores, 700 parceiros e uma faturação pró-forma que alcançará previsivelmente os 150 M€ no ano de 2022. Em Iberia, a Cegid é o resultado da integração das empresas Meta4, VisualTime, além da Ekon, Prosoft, Contasimple, Billage, GSE, Diez, Profiture e do Club del Asesor, todas pertencentes ao Grupo Primavera.
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