Assim que conseguir responder às principais perguntas sobre as ameaças que está a enfrentar (quem provavelmente terá como alvo, quais os ativos, quando, onde e como) poderá tomar medidas para proteger a sua empresa contra todas as formas de intrusão através de ciber-ataques.
Isto leva-nos à inteligência acerca de ameaças. Essencialmente, é o processo de recolha e análise de informações sobre ciber-ataques passados, atuais e futuros. Fornecida da maneira certa, a inteligência acerca dos ciber-ataques é oportuna, relevante e pode ser acionada pelos seus colaboradores.
E, finalmente, uma palavra sobre risco, o que significa uma combinação de ameaça, vulnerabilidade e impacto. A inteligência acerca de ciber-ataques ajuda a identificar e definir os riscos específicos que a sua empresa enfrenta. Também estará um passo à frente, uma vez que o ajudam a tomar decisões com base em evidências de ciber-ataques, sobre quando e como colocar os seus recursos limitados para a melhor proteção possível.
Definição “Cyber threat intelligence” ou inteligência acerca de ciber-ataques
Para inteligência, precisa de dados e informações: mas, dados, informações e inteligência não são a mesma coisa.
Os dados são a matéria-prima a partir da qual a inteligência é construída. Estes são factos simples que têm tendência a surgir em grandes volumes. Na cibersegurança, os exemplos de informação única e singular incluem uma tentativa de login ou o registo de uma ação específica, como um arquivo ou ficheiro do sistema a ser acedido ou um segmento de texto a ser copiado para uma área de transferência.
As informações são produzidas quando esses dados são recolhidos para se chegar a uma conclusão útil. Considere os logs de tráfego da internet, por exemplo. Se os dados apontarem para um aumento repentino da atividade, isso pode ser um indicador de algo suspeito, como um ataque de negação de serviço (DDoS).
A inteligência surge do processamento e análise dessas informações para que possa ser posta em prática. No nosso exemplo de DDoS, esses dados de ameaça podem incluir o conhecimento da natureza do ataque, a sua origem, a sua força e quem tem como alvo (por exemplo, setores e regiões específicos).
Os perigos da sobrecarga de inteligência
A inteligência artificial, possibilita-nos o acesso muitas experiências positivas. Na verdade, em média, as grandes empresas lidam com cerca de 17.000 alertas de segurança sobre ciber-ataques por semana e gasta mais de 800.000 dólares por ano a responder a falsos positivos - ameaças que não são realmente ameaças.
Para uma verdadeira inteligência destinada a reduzir o risco digital, o contexto é muito importante. Por exemplo, uma campanha de phishing direcionada ao setor bancário provavelmente é de pouca ou nenhuma relevância para um fornecedor de equipamentos médicos. Da mesma forma, se houver uma ameaça real direcionada a organizações como a sua, é importante que possa ter conhecimentos sobre isso.
Os alertas genéricos provavelmente irão deixá-lo com um volume crescente de falsos positivos, recursos desperdiçados, mas também com um potencial de riscos genuínos que não são acionados.
Proteção de riscos digitais: inteligência que pode colocar em prática
Está na hora de as organizações abandonarem os alertas genéricos. Em vez disso, precisam de treinar a sua equipa com o tipo de inteligência sobre ciber-ataques com que eles podem trabalhar e que tem um impacto positivo na proteção contra esses riscos.
O que significa esta abordagem na vida real:
Uma única plataforma de inteligência focada nos alertas. Menos tempo perdido na verificação de vários feeds e mais tempo para análise e proteção.
Hiper-relevância: Ser capaz de adaptar a sua plataforma para monitorizar o tipo de ciber-ataques emergentes que afetam diretamente os seus negócios, pessoas, clientes, ativos e cadeias de abastecimento.
Usabilidade: Um painel intuitivo com visibilidade instantânea, flexibilidade quando se trata da receção de notificações, juntamente com a capacidade de aprofundar a inteligência para obter exatamente as informações de que precisa: tudo isso garante que a inteligência que você recebe possa ser colocada em prática.
Então, que diferença faz essa abordagem?
Quaisquer que sejam os canais de informação e inteligência acerca de ciber-ataques que disponibilize para a sua organização, ainda existem fatores cruciais para a aplicação desses dados brutos, que ditam a implementação bem-sucedida de ações e estratégias de proteção. Aqui estão alguns dos principais benefícios decorrentes de uma abordagem aperfeiçoada:
- As informações sobre o que está disponível na Dark Web e na internet informam quais os riscos específicos que está a enfrentar - relacionados com as suas receitas, recursos, obrigações regulamentares e reputação.
- Um “alerta” antecipado dá-lhe o tempo vital para coordenar uma resposta, seja para redireccionamento de tráfego, reforço de firewall, atualizações de filtros ou outros. Também significa que está a aperfeiçoar os seus recursos exatamente onde são necessários.
- A inteligência direcionada para ciber-ataques adiciona o contexto e a relevância de que precisa para tomar decisões com maior precisão sobre a segurança da informação e mitigação de violações de dados.
- Todas as partes interessadas, incluindo Chief Information Security Officers e analistas de inteligência, trabalham a partir de uma "única fonte de verdade" e, como resultado, são capazes de tomar decisões mais estratégicas em torno da gestão de vulnerabilidades e resposta a incidentes.
- identificação das principais tendências, através da análise de ciber-ataques, permite uma resposta mais rápida e robusta no futuro. Este tipo de inteligência estratégica gera líderes mais fortes na sua organização.
Para descobrir como a Proteção contra Riscos Digitais pode ser implementada na sua organização e para avaliar os seus próprios requisitos de cibersegurança, contacte-nos.
Artigo traduzido e disponibilizado pela DigitalSkills Consulting - Distribuidora oficial de soluções de cibersegurança do fabricante Skurio. Para mais informações: www.digitalskills.pt | [email protected] | 217 923 841.