Vivemos tempos incertos. O ano de 2020 tem sido uma verdadeira prova de fogo à resiliência, capacidade de adaptação e gestão das organizações, independentemente do setor em que operam.
Se até aqui o digital tinha vindo a afirmar-se de forma crescente e consolidada enquanto trunfo para o sucesso, este ano a digitalização passou incontornavelmente para primeiro plano, tendo assumido um papel preponderante na capacidade de resposta das empresas ao contexto pandémico com que se depararam.
Os processos de transformação digital intensificaram-se, assistimos a um salto tecnológico das organizações e a uma aceleração no desenvolvimento de “empresas inteligentes”, com as TI a estarem cada vez mais incorporadas no core dos negócios e das estratégias, desde os processos mais basilares e quotidianos, até ao mais alto nível da tomada de decisão.
A visibilidade sobre o valor que as TI aportam às organizações está, efetivamente, mais evidente do que nunca. De acordo com dados recentemente divulgados pelo IDC, em 2022, 70% das organizações terão acelerado o recurso a tecnologias digitais e transformado os processos de negócio, de forma a impulsionarem a relação com o cliente, a resiliência do negócio e a produtividade dos colaboradores.
As empresas reconhecem e procuram cada vez mais as vantagens competitivas inerentes à adoção de soluções tecnológicas como o Big Data, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning. Redução de custos, maior produtividade, otimização de processos e capacidade analítica e preditiva, são apenas alguns dos exemplos dos muitos benefícios que estas soluções disruptivas proporcionam às empresas e que permitem a reinvenção dos modelos organizacionais e de negócio.
Cada jornada digital é única e, como tal, todas as soluções tecnológicas carecem de uma abordagem e enquadramento exclusivos. É necessário assessorar e identificar os diferentes níveis de maturidade digital em que as organizações se encontram, de forma a otimizá-los e a poder construir, em conjunto, projetos de transformação digital adequados ao ADN e às especificidades de cada empresa.
Não obstante, perante o cenário que as organizações hoje enfrentam, existem capacitações digitais e soluções tecnológicas que têm assumido um particular lugar de destaque. A incerteza que é sentida no mercado tem pressionado os decisores a uma margem de erro cada vez mais reduzida, a uma constante otimização dos processos, ao desenvolvimento de novos modelos de negócio e a reduzir custos.
Empresas que almejem ser bem-sucedidas têm de garantir que apostam em decisões, estratégias e modelos de negócio certeiros. Como? Através de soluções data-driven, que permitam acompanhar o presente e estar na linha da frente no futuro, dando primazia à utilidade e ao potencial que os dados acarretam para a competitividade estratégica das organizações.
Com uma análise precisa dos seus dados, qualquer gestor consegue tomar decisões mais rápidas e inteligentes, aumentar a eficiência operacional e reduzir a estrutura de custos. Torna, ainda, possível a
integração de dados provenientes de múltiplas fontes num único local, o que potencia uma partilha segura de informações fidedignas e de grande valor com os principais decisores de negócio.
As soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial permitem às organizações não só armazenar corretamente e de forma otimizada os seus dados, como extrair todo o potencial e o conhecimento que eles oferecem, ao transformá-los em insights cruciais para o negócio. Da conjugação entre análise preditiva, Big Data, Machine Learning, Data Mining e outras técnicas e ferramentas avançadas, são identificados comportamentos e perfis de mercado e da própria organização, antecipadas tendências e desenvolvidos modelos descritivos e preditivos.
O recurso a soluções de análises de dados disruptivas e adaptadas às suas necessidades torna as empresas mais ágeis e competitivas, ao aumentar a sua rentabilidade, diferenciá-las dos seus competidores de mercado, e formar bases consolidadas para decisões, estratégias e organizações mais estruturadas, precisas e, acima de tudo, vencedoras.
Mais do que altura de balanço, este é o tempo de as organizações anteciparem e prepararem o futuro, que se prevê ser desafiante. Agilidade, flexibilidade e otimização serão, sem dúvida, preocupações das empresas em 2021. Está preparado para enfrentar o futuro?