O Digital em Primeiro Lugar
«Preparing for a Digital-First World», como devem as empresas estabelecer as suas estratégias neste campo? Philip Carter, Group Vice President, European Chief Analyst and WW C Suite Tech Research colocou a pergunta e deixou algumas ideias sobre esta temática durante a sua apresentação no IDC Directions 2021. As empresas terão de avançar com grandes alterações aos seus modelos de negócio para se prepararem para um mundo mais sustentável e assegurar o futuro sempre com o conceito digital-first em perspetiva. Philip Carter recorda que esta é uma opção já seguida por grandes multinacionais como a EDP “que tem vindo a investir em estratégias digital-first”.
Contas feitas, “já este ano a economia digital vai ultrapassar a economia tradicional e não haverá ponto de retorno” sendo que, até 2022, a IDC prevê que “65% do PIB em todo o mundo seja digitalizado na forma de novos serviços, produtos e experiências digitais”.
Na verdade, a pandemia veio trazer profundas alterações ao cenário empresarial; e se, numa fase pré-pandemia definíamos a resiliência em dois pontos diferentes – resiliência de negócio e resiliência das TI -, atualmente passou a existir apenas um conceito ao qual “chamamos resiliência digital”. No futuro, as organizações devem trabalhar no sentido de encurtar este gap digital como, de resto, tem vindo a ser feito, por exemplo, pela Healthineers, a empresa da Siemens para a área da saúde.
E quem deve trabalhar na resiliência digital?
Philip Carter fala numa espécie de dream team que integra os líderes das áreas de operações, customer experiencie, RH, segurança e risco, finanças e das TI, “todos juntos como parte de um grupo colaborativo e com o CEO como ponto (e ponte) central entre todos”. E na agenda desta equipa devem estar os clientes, a produtividade e a inovação.
Philip Carter
Group Vice President, European Chief Analyst and WW C-Suite Tech Research Lead at IDC