As Operações Ligadas pelo Digital

O Digital Leader Panel, com o tema Future of Operations;, powered by CGI, contou com a participação de João Matos Fernandes da SU Eletricidade, João Martins de Carvalho da E-REDES, Nuno Pedro Costa da Galp, Carlos Lourenço da CGI e Marcelo Reis da EDP Comercial, painel moderado por Bruno Horta Soares, Executive Senior Advisor, IDC.

IDC FutureScape 2022- Digital Leader Panel: Future of Operations - Powered by CGI | Moderador: Bruno Horta Soares, Executive Senior Advisor, IDC; João Matos Fernandes, Conselho de Administração, SU Eletricidade; João Martins de Carvalho, Conselho de Administração, E-REDES; Nuno Pedro Costa, Head of Services, Galp; Carlos Lourenço, Senior Vice-President, CGI; Marcelo Reis, Direção de Operações B2C, EDP Comercial.

O Digital Leader Panel "Future of Operations" foi moderado por Bruno Horta Soares, Executive Senior Advisor da IDC. O moderador começou por partilhar que "este Futuro das Operações é talvez mais do que aquilo que tradicionalmente entendemos como operações: tem muito a ver com esta noção da cadeia de abastecimento, da cadeia de valor, tudo ligado pelo digital". Desta forma, o painel centrou-se naquilo são as operações presentemente, isto é, operações que são muito mais do que executar e onde o impacto de executar "bem" e "mal" é muito maior. Por fim, não podiam faltar o ponto de partida de qualquer Digital Leader Panel, as Previsões da IDC para 2022.

João Matos Fernandes, do Conselho de Administração da SU Eletricidade, começou por destacar a componente de serviço ao cliente da organização e neste ponto o desafio começou por, num primeiro momento, passar tudo para trabalho remoto, "numa escala que nós nem nos atreveríamos a imaginar antes". O segundo momento, e onde se faz o clique, é ao estarmos a trabalhar desta forma, também conseguiram acelerar a própria tomada de decisão. O destaque foi realmente no momento em que nada funcionava "mal" por estar remoto, na loja ou no escritório. De seguida foi passada a palavra a João Martins de Carvalho, do Conselho de Administração da E-REDES, que nos falou da virtualização das operações, é um caminho que numa empresa como a E-Redes, já vinha sendo feito. No caso da E-Redes, há um destaque para os contadores inteligentes, que permite uma atuação remota sobre esses ativos, que permitem conhecer melhor a operação e conseguir antecipar problemas. Ambos os especialistas afirmaram haver muito trabalho que já vem de trás, no entanto, os acontecimentos dos últimos dois anos, vieram sem sombra de dúvida acelerar a transformação das operações. Ainda que o essencial da tecnologia já existisse, efetivamente houve uma evolução muito rápida.

Marcelo Reis, Direção de Operações B2C, EDP Comercial, veio falar de como as operações não são um conceito exclusivo do B2B e da Indústria, sendo a EDP Comercial um exemplo disso mesmo. O orador partilhou ainda qual o papel da automatização neste processo de transição, do escritório para casa, no futuro, falando que "de facto, era uma tecnologia que já lá estava", referiu o responsável. Seguiu-se o Head of Services da Galp, Nuno Pedro da Costa, que veio partilhar a evolução da lógica de organização e reorganização, no sentido de servir o cliente de uma forma única. Tal como partilhou, "houve claramente uma necessidade de transformar toda a organização numa operação única" e como é que isto se faz numa empresa como a Galp. Por fim, para fechar a primeira ronda de perguntas do painel "Future of Operations", o moderador Bruno Horta Soares, questionou Carlos Lourenço, Senior Vice-President da CGI, sobre ver nos parceiros externos uma continuidade da própria organização. O responsável da CGI teve oportunidade de referir, "a operação tem de ser vista como um todo", isto é, independentemente da organização que se fale, a informação e a qualidade dos dados recebida pelas empresas, deve ser vista de uma forma transversal e estar alinhada aos objetivos e à criação de valor da empresa. Desta forma, "a visibilidade da informação torna-se tão importante para os clientes, como para os prestadores de serviços", tal como falou o Senior Vice-President da CGI.

O Digital Leaders Panel centrou-se de seguida sobre a dependência de parceiros de terceiros, de como operacionalizar esta relação e qual o papel dos parceiros nas organizações, tendo falado sobre isto João Martins de Carvalho da E-Redes e João Matos Fernandes da SU Eletricidade. Já por sua vez, Marcelo Reis, da EDP Comercial, explorou o futuro das operações na capacidade de tomada de decisão suportada pela informação dada pelas máquinas, tema igualmente desenvolvido por Nuno Pedro da Costa, Head of Services da Galp. Por fim, Carlos Lourenço, Senior Vice-President da CGI, partilhou ainda como é que um parceiro como a CGI se reinventa e quais os desafios que a organização enfrenta neste sentido.

Veja o vídeo do Digital Leaders Panel na íntegra sobre o Futuro das Operações, powered by CGI, com case studies da SU Eletricidade, E-REDES, Galp, CGI e EDP Comercial.

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